Minha mãe falou para não coçar meus olhos, por que: Comer e coçar é só começar. Existe algum tratamento para diminuir a coceira dos olhos?

Não coce os olhos. Nunca.

Publicado por: WV Comunicação e MKT em 05/08/2018

A coceira ocular intensa e contínua, pode distorcer a córnea, aumentar a pressão do olho e provocar uma série de alterações oculares importantes. No caso de se tornar insuportável, faça compressas com uma gaze e água fria, não extremamente gelada ou aperte o canto dos olhos em direção ao nariz, esse ato alivia a coceira.

A conjuntivite alérgica ocular é caracterizada por coceira intensa, vermelhidão dos olhos e da pele ao redor.

Os pacientes esfregam os olhos e após, queixam-se de fotofobia (aflição a luz), sensação de areia e presença de secreção (ramela) parecida com muco, transparente.

Os portadores de conjuntivite alérgica tem mais desconforto do que propriamente dor.

Geralmente a piora do quadro se dá após contato com uma substancia, um estimulo, algo que age como um gatilho, dando início aos sintomas. Pode ser pelos de animais, perfumes, poeira, pó, mofo, certos alimentos, maquiagem, cremes, medicações, picadas de insetos, etc..


Importante você saber: A coceira é pior nos cantos internos dos olhos e a noite porque:
Durante o dia as partículas que estão no ar, se acumulam nos cílios e na lágrima. Quando piscamos, a pálpebra fecha do canto externo (orelha) para o interno (nariz), assim, empurram as partículas para a região do nariz. Por isso a coceira é pior nessa região. E mais a noite, porque têm o dia todo, para se acumularem no canto.

Existe tratamento. O tratamento é direcionado à diminuição dos sintomas, afastamento do alérgeno (gatilho) e imunoterapia específica.

Podemos dividir o tratamento em duas partes:
- para fase crônica.
- para aguda, por exemplo, se você vai viajar e ao entrar no quarto do hotel tem muitos espirros, coriza e coceira nos olhos e nariz.
Após exame ocular, o oftalmologista poderá receitar o tratamento adequado para a fase da alergia.

Evite lentes de contato até a melhora do quadro. Autoria: Regina Carvalho e Dr. Paulo Augusto de Arruda Mello