Por que não é bom tomar remédios e usar colírios sem receita médica?

Para encurtar os caminhos na obtenção do alívio dos incômodos que o afligem, o paciente é impulsionado a utilizar remédios sem indicação médica, que podem ser industrializados ou caseiros.

Publicado por: WV Comunicação e MKT em 18/06/2016

A maioria das pessoas utiliza-se de conselhos ou tratamentos recomendados por um parente, amigo, vizinho ou colega de trabalho (mães, farmacêuticos, recepcionistas de consultório médico e padres, entre outros).

Problemas da automedicação:

• Não conhecer diagnóstico e usar medicação errada
• Uso inadequado de medicamento: antibióticos; corticóides; vasoconstrictores...
• Efeitos colaterais indesejados
• Piora do quadro por não ter consultado o médico antes
• Resultados positivos estimulam a continuidade


No caso de doença ocular, o uso de automedicação compromete o prognóstico visual, devido ao agravamento do quadro pelo retardo do atendimento especializado.

Se usar medicação caseira, também poderá ocorrer:
• Contaminação
• Infecção:Acanthamoeba; fungos; pseudomonas...
• Piora do quadro, as vezes irreversível.


IMPORTANTE:
Existem colírios para tratamento de inúmeras doenças: conjuntivites alérgicas / bacterianas/ olhos secos / glaucoma, etc... Todos devem ser usados conforme a orientação médica, pois o uso incorreto pode provocar sérias complicações oculares..

Os colírios não podem ser emprestados, passados de uma pessoa a outra.

Deve-se verificar sempre o prazo de validade, mas recomenda-se que o colírio usado para um tratamento deve ser jogado fora assim que o paciente estiver curado. Isto é, não se recomenda guardar o colírio para ser usado posteriormente.

- Colírios que contenham cortisona, devem ser usados somente com prescrição médica pois podem aumentar a pressão ocular.

- Colírios ditos água com açúcar que seja vasoconstrictores, podem dilatar a pupila em algumas pessoas.

- Anestésicos só devem ser usados no consultório e centro cirúrgico. O uso indiscriminado pode provocar alterações oculares sérias.

Autoria:
Regina de Souza Carvalho e Dr Newton Kara José